
07 de novembro de 2013 | 14h41
Segundo ele, "se houver a venda comercial, é possível que (a QGEP) tenha interesse". Guardado disse que o valor de referência seja o que a QGEP usou para a compra de sua parcela no bloco.
"Vemos muito valor nestes ativos, dentro de determinados limites (financeiros e legais)", disse. Guardado disse ainda que todas as decisões devem ser tomadas em "consonância com a ANP" e que a companhia vai utilizar todas as medidas legais cabíveis para manter o bloco em operação.
Já a diretora Financeira e de Relações com Investidores da QGEP, Paula Costa, ressalta que, diante do ineditismo do pedido de recuperação judicial, o destino da parcela da OGX é incerto e que os cenários previstos pela companhia no momento são apenas conjecturas.
Paula Costa disse ainda que um possível "carrego" no bloco BS-4, por causa da recuperação judicial da parceira OGX, "não colocaria a companhia em posição frágil do ponto de vista financeiro". No "carrego" as parceiras aportariam os recursos não pagos pela OGX.
A executiva lembrou que o volume de investimentos previstos totais, de US$ 420 milhões, prevê participação de US$ 170 milhões referentes à OGX. Ela destaca que parte já foi realizada. Segundo ela, até o pedido de recuperação judicial, a OGX estava adimplente. Já há pagamentos em aberto desde então (cash call), mas ainda no prazo de pagamento. Paula destacou que a QGEP usará "todas as medidas cabíveis para a manutenção do projeto".
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