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Resultados de Coca-Cola e Goldman impulsionam índices dos EUA

Por EDWARD KRUDY
Atualização:

As ações norte-americanas fecharam em alta nesta terça-feira após a Coca-Cola e o Goldman Sachs se juntarem à crescente lista de empresas incluídas no S&P 500 cujos resultados trimestrais superaram as estimativas de analistas e com o chairman do Federal Reserve, banco central norte-americano, Ben Bernanke, deixando a porta aberta para mais estímulos. O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, avançou 0,62 por cento, para 12.805 pontos. O índice Standard & Poor's 500 teve valorização de 0,74 por cento, para 1.363 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 0,45 por cento, para 2.910 pontos. Temores sobre um possível colapso nos resultados corporativos não foram confirmados até agora. Embora a temporada de balanços tenha começado há pouco tempo, cerca de 72 por cento das empresas superaram as estimativas de analistas, apesar de essas previsões serem pessimistas. A ação do Goldman Sachs fechou em alta de 0,3 por cento a 97,98 dólares, mesmo após o banco anunciar que seu lucro trimestral recuou 12 por cento. O papel da Coca-Cola, cujos resultados também ultrapassaram previsões, avançou 1,6 por cento para 77,69 dólares. Frustração sobre a falta de detalhes sobre uma possível terceira rodada de "quantitative easing", conhecida como QE3, num testemunho de Bernanke perante um comitê do Senado derrubou as ações no início do pregão. Mas o chairman do Fed disse que membros do banco central considerarão uma série de ferramentas para estimular o crescimento se ficar claro que o desemprego não está caindo ou se os riscos deflacionários se acumularem. "Nós esperamos que o Fed lance a QE3, possivelmente a partir do início de agosto", disse o presidente do Gary Goldberg Financial Services, Oliver Pursche. "O único que consegue reviver ou elevar o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) é o Fed". Pursche afirmou que não se deve ver com olhos otimistas demais os resultados que superaram estimativas pessimistas. Analistas reduziram fortemente suas previsões ao longo do ano passado. Estima-se que os resultados de empresas incluídas no S&P 500 devam avançar 6 por cento ante o mesmo período no ano passado, abaixo de uma estimativa de 9,2 por cento em 1o de abril, de acordo com dados da Thomson Reuters.

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