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Rússia, EUA e China pedem calma e diálogo às Coreias, após tensões

Presidente sul-coreano anunciou na segunda-feira o congelamento do comércio com a Coreia do Norte, em retaliação ao naufrágio de um navio

Por Gabriel Bueno e da Agência Estado
Atualização:

O presidente da Rússia, Dmitry Medvedev, pediu nesta terça-feira calma para que se evite uma escalada da crise entre a Coreia do Norte e a Coreia do Sul, informou o Kremlin. Já a China afirmou que estava pronta para trabalhar com os Estados Unidos para resolver a crise bilateral.

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"Nós estamos prontos para trabalhar com os EUA e outras partes e continuar a ficar em contato próximo sobre a situação na península coreana", afirmou o vice-ministro das Relações Exteriores da China, Cui Tiankai, a repórteres. A declaração é dada após dois dias de encontros entre graduados funcionários norte-americanos e chineses, em Pequim.

Na semana passada, uma comissão investigativa internacional concluiu que a Coreia do Norte foi a culpada pelo naufrágio de um navio sul-coreano, em março. Pyongyang nega qualquer relação com esse naufrágio. Nesta terça-feira, o governo norte-coreano acusou o vizinho do Sul de ter ultrapassado suas fronteiras marítimas e ameaçou responder com uma ação militar.

O presidente sul-coreano, Lee Myung-bak, anunciou na segunda-feira o congelamento do comércio com a Coreia do Norte, em retaliação ao naufrágio do navio. Nesta terça-feira, a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, elogiou a resposta "prudente" do líder sul-coreano à crise.

Em comunicado, Hillary disse que EUA e China compartilham o objetivo de manter "a paz e a estabilidade na península coreana". Um porta-voz da chancelaria chinesa disse que "o diálogo é melhor que a confrontação" para se resolver as divergências bilaterais.

As informações são da Dow Jones. 

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