CAMPINAS - O banco Santander Brasil inaugurou hoje em Campinas um novo centro de armazenamento de dados que custou R$ 1,1 bilhão.
O investimento, segundo o presidente do banco, Jesús Zabalza, "reflete a enorme confiança do banco no potencial do Brasil e na franquia da instituição no País no médio e longo prazo".
"A estrutura nos dá a base tecnológica que precisamos para continuar crescendo", disse ele, destacando que o objetivo do banco é investir e crescer no País.
Segundo Zabalza, o novo data center dará mais velocidade nas operações do banco, segurança no armazenamento de dados e estabilidade para os sistemas.
"A inauguração do novo data center é mais um marco na história do Santander Brasil. Não vamos parar por aqui", garantiu o presidente do banco.
Ele lembrou que os investimentos do Santander no Brasil nos últimos 30 anos somaram US$ 30 bilhões. Nos últimos 15 anos, conforme o executivo, a instituição, que conta com 30 milhões de clientes, galgou o posto de terceiro maior banco privado do País.
Presente no evento de inauguração, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), agradeceu a confiança do banco no País e elogiou a escolha da região. "Campinas é a capital da inovação", disse o governador.
O antigo data center do Santander estava instalado em um prédio na cidade de São Paulo. Na nova estrutura, foi triplicado o espaço físico das instalações para processamento e armazenamento de dados.
São 85 mil metros quadrados de área construída, equivalentes a 73 campos de futebol. No local, há dois data centers, sendo que cada um ocupa 12 mil metros quadrados, e um centro de comando.
Haverá um terceiro data center, cujo espaço já está reservado. A cada dia, podem ser realizadas, em média, 210 milhões de transações online. O novo complexo poderá funcionar, no futuro, como um centro do Grupo Santander para as unidades da América Latina.
As instalações possuem capacidade de armazenamento de 5 petabytes equivalentes a 5 milhões de gigabytes. O data center do Santander foi o primeiro a receber a certificação Tier IV, que reconhece, em grau máximo, as condições de infraestrutura e segurança do projeto e das instalações.