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Santander diz que Grã-Bretanha ultrapassa Brasil como país mais importante

Banco está presente na Argentina, mas disse que não espera um impacto importante na instituição com um possível default

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Por Redação
Atualização:
Presidente-executivo do Santander, Javier Marin, em uma teleconferência com analistas Foto: Diego García/EFE

O banco espanhol Santander, que vinha dependendo fortemente da América Latina, viu o negócio britânico do grupo responder por 20 por cento do lucro no segundo trimestre, ultrapassando o Brasil como país de maior importância.

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O lucro do Santander teve um salto de 38 por cento no período graças, em parte, a uma retomada econômica em mercados como a Espanha e a Grã-Bretanha, e o banco disse estar no caminho certo para um crescimento sustentável do lucro.

O lucro líquido da Europa continental, que inclui a Espanha mas exclui a Grã Bretanha, subiu 75 por cento na primeira metade de 2014 ante o ano passado. O avanço contrasta com uma queda de 16 por cento na América Latina, onde um enfraquecimento de moedas também pressionou o lucro.

"Estamos no caminho para um crescimento sustentável em relação ao lucro", disse o presidente-executivo Javier Marin em uma teleconferência com analistas.

"O segundo trimestre destaca a mudança da tendência exibida desde o começo do ano em mercados maduros."

No grupo, o lucro líquido de juros -- ou lucro sobre empréstimos menos custos de financiamento -- subiu 0,4 por cento ante o ano anterior para 7,37 bilhões de euros (9,87 bilhões de dólares) no segundo trimestre, superando previsões de analistas de uma ligeira queda em uma pesquisa da Reuters.

O lucro líquido alcançou 1,45 bilhão de euros, uma alta de 38 por cento ante pouco mais de 1 bilhão de euros no período de abril a junho do ano passado.

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O Santander lançou uma oferta para comprar a participação dos acionistas minoritários em sua unidade brasileira listada em bolsa, acrescentando nesta quinta-feira que essa operação caminha para uma conclusão no terceiro trimestre.

O Santander também está presente na Argentina, mas disse que não espera um impacto importante sobre o banco oriundo de qualquer possível default.

(Sarah White e Jesús Aguado)

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