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Sem influência de mercados americanos, Ibovespa fecha em alta de 0,50%

Principal índice da Bolsa brasileira subiu com base nas perspectivas positivas para a economia do País após o IBC-Br divulgado pelo Banco Central apontar para expansão mais forte do PIB em 2017

Por Simone Cavalcanti
Atualização:

Sem o norte dado pelos mercados acionários de Wall Street, fechados em razão do feriado de Martin Luther King nos EUA, o Ibovespa foi conduzido pelas perspectivas mais favoráveis para a economia brasileira, após o Banco Central ter divulgado que o IBC-Br aponta para expansão mais forte do Produto Interno Bruto (PIB) em 2017. A sessão desta segunda-feira, 15, também foi pautada pela influência técnica do vencimento de opções sobre ações.

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O índice à vista fechou em alta de 0,51%, aos 79.752,37 pontos. O giro financeiro chegou a R$ 10,1 bilhões, contando com o volume gerado pelo exercício de opções sobre ações. Apenas o exercício movimentou R$ 4,761 bilhões. Do total, R$ 4,518 bilhões corresponderam a opções de compra e R$ 242,5 milhões a opções de venda.

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Dogiro financeiro de R$ 10,1 bilhões registrado na sessão desta segunda-feira, R$ 4,761 foram movimentados pelo exercício de opções sobre ações. Foto: Dario Oliveira/Estadão

Segundo Ignacio Crespo, economista da Guide Investimentos, como ponto positivo na agenda desta segunda-feira, o Índice de Atividade do Banco Central (IBC-Br) que acumulou alta de 0,97% em 2017 até novembro. No próprio mês, índice ficou em 0,49%, acima da mediana das estimativas dos analistas consultados pelo Projeções Broadcast, calculada em 0,43%, mas dentro do intervalo das previsões.

"Apesar da questão sazonal no mês, é um ritmo mais forte que reforça a perspectiva positiva para a atividade econômica neste ano, acima, inclusive, dos 2,7% projetados no Boletim Focus", disse. 

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André Moraes, da Clear Corretora, complementa que, muito embora a perspectiva positiva para a economia brasileira já esteja diluída nos últimos meses, o IBC-Br melhor reforçou essa sinalização. O analista ressaltou que os papéis de empresas dossetores de Varejo e Construção Civil, muito ligados ao desempenho da atividade, se destacaram no pregão.

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Entre as blue chips, a Vale ON operou e fechou perto da estabilidade (-0,18%), apesar da queda acentuada do minério de ferro, no porto de Qingdao na China, mas em sintonia com suas correlatas no mercado londrino. Já os papéis da Petrobras seguiram o sinal positivo das cotações dos futuros do petróleo no exterior e encerraram o pregão em alta contida, de 0,54% (ON) e 0,29% (PN).

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