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S&P rebaixa perspectiva de Petrobras e Eletrobras

Por ÁLVARO CAMPOS E MÁRCIO RODRIGUES
Atualização:

Em linha com o rebaixamento da perspectiva de rating do Brasil, a Standard & Poor''s (S&P) também divulgou revisões das perspectivas para as classificações de Petrobras e Eletrobras. Na noite desta quinta-feira, 6, a S&P anunciou que a perspectiva do rating brasileiro, tanto em moeda estrangeira (BBB) quanto em local (A-), foi rebaixada para negativa, de estável.De acordo com a agência de classificação de risco, a perspectiva do rating BBB, em moeda local e estrangeira, da Petrobras foi rebaixada para negativa, de estável. No caso da Eletrobras, a perspectiva do rating BBB em moeda estrangeira também foi rebaixada para negativa, de estável.Segundo a S&P, como a probabilidade de ajuda estatal para a Eletrobras em caso de necessidade é "quase certa", os ratings da companhia são equalizados com a nota soberana. No caso da Petrobras, a probabilidade de ajuda estatal é "muito alta". "Ambas as empresas serão rebaixadas se uma medida semelhante for adotada para o rating soberano", diz a S&P em comunicado.A S&P afirma ainda que o rating da Eletrobras reflete seu perfil de risco de negócios "satisfatório" e o perfil de risco financeiro "intermediário". "Essas avaliações estão baseadas na exposição da companhia ao ambiente regulatório brasileiro, os grandes gastos com investimentos das suas subsidiárias - que vai exigir que a empresa forneça alguma ajuda financeira - e a forte influência do governo federal sobre o planejamento estratégico."A nota da Petrobras também reflete seu perfil de risco de negócios "satisfatório" e o perfil de risco financeiro "intermediário". Além disso, a S&P cita as fortes atividades de exploração e produção de petróleo (tamanho, qualidade, duração e nível de substituição das reservas), a presença dominante de mercado em todos os aspectos da indústria brasileira de hidrocarbonetos, a diversificação geográfica mais limitada e o considerável plano de investimentos, "que resulta em projeções de fluxos de caixa livres negativos pelo menos até 2015".

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