O presidente da Sete Brasil, João Carlos Ferraz, disse nesta quinta-feira, 31, que a construção das sondas de perfuração que a gestora brasileira vai alugar (afretar) para a Petrobras usar no pré-sal está com cronograma médio adiantado. As 28 sondas serão construídas em cinco estaleiros brasileiros, num custo total de US$ 25 bilhões.Ferraz disse que, na média, a execução prevista até agora em cronograma era de 8,8% e a realização é de 9,5%. A primeira sonda está programada para ser entregue em 2015. Serão nove até 2016, 15 entre 2017 e 2018 e outras 5 entre 2019 e 2020.Além das 28 com contrato de afretamento com a Petrobras, há uma 29ª sonda no portfólio da Sete sem contrato. A média de afretamento da Sete para a Petrobras é de US$ 525 mil por sonda, por dia.A apresentação mostrada por Ferraz na conferência internacional do setor de petróleo OTC, no Rio, mostrou que o Estaleiro Atlântico Sul (EAS) está com cronograma atrasado: 7,8% de execução, contra 9,2% previstos em cronograma. Os outros quatro estaleiros (Brasfels, Jurong, Rio Grande, Enseada Paraguaçu) estão adiantados. "Vamos entregar no prazo? Até agora, sim", disse Ferraz.