
10 de setembro de 2014 | 17h38
A afirmação foi feita à Reuters pelo presidente da Shell no Brasil, André Araújo, durante evento no Rio de Janeiro.
O pedido de suspensão do PAD acontece porque a Shell está com suas atenções voltadas para a descoberta Gato do Mato, segundo Araújo, vista como mais promissora.
Caso a suspensão não fosse solicitada, os prazos regulatórios passariam a correr, e a petroleira poderia não ter tempo suficiente para explorar Epitonium.
A petroleira ainda não decidiu o que deverá fazer com a descoberta de Epitonium, segundo o presidente no Brasil.
Gato do Mato é uma jazida que extrapola os limites de concessão para uma área do pré-sal ainda não licitada pela União. A Shell tem 80 por cento do contrato BM-S-54, enquanto a Total tem 20 por cento.
"A gente está focado em uma solução específica para Gato do Mato", afirmou Araújo.
"Gato do Mato e Epitonium são reservas diferentes e a gente quer focar as atividades onde ela é mais promissora."
A concessão de Gato do Mato está suspensa enquanto a Shell e a Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA) firmam um acordo para definir como a jazida continuará a ser explorada.
Araújo explicou que as conversas entre a Shell e PPSA estão indo muito bem. Entretanto, não deu prazos para a conclusão das negociações.
"A gente tem a expectativa de que vamos ter o mais rápido possível (uma solução), ao longo deste ano a gente tem trabalhado com a PPSA. Eles estão em um processo de entender o reservatório (Gato do Mato)", comentou Araújo.
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