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Soja: futuros voltam a acumular baixa semanal em Chicago

Por Agencia Estado
Atualização:

São Paulo, 20 - Os futuros do complexo soja acumularam baixa durante a semana passada na Bolsa de Chicago (CBOT), pressionados principalmente pelo sentimento de que a nova safra dos Estados Unidos será abundante. O grão para novembro e para maio acumulou perda de 19,00 cents (-3,3%). O farelo para outubro caiu US$ 2,90 (-1,74%) e o maio perdeu US$ 2,70 (-1,53%). O óleo para outubro desceu 170 pontos (-7,14%) e o maio, 132 pontos (-5,71%). A semana passada abriu fraca na CBOT, com tendência de queda herdada da semana anterior e mantida pela ausência de ameaça climática de curto prazo às lavouras americanas, e pelo sentimento de que a produtividade nos EUA pode superar as previsões iniciais. Mas incertezas quanto aos efeitos do frio ao norte do Meio-Oeste e a aproximação do furacão Ivan pelo sul limitaram as perdas. Na terça-feira o tom negativo se aprofundou, principalmente sob o peso do aumento no grupo de lavouras em boa evolução nos EUA em 1 ponto percentual, conforme relatório semanal do Departamento de Agricultura (USDA) sobre o progresso da safra, divulgado no final da tarde da véspera. Outra vez os preços se recuperaram das mínimas, desta vez resgatados por informes sobre compras da China nos EUA. Os produtos recuaram fortemente no dia, com destaque para o óleo. A sessão de quarta-feira foi a única com fechamento em alta da semana. A valorização foi modesta, por conta de preocupações com o impacto do Ivan sobre as plantações do sul dos EUA, novas inundações em áreas do norte e, principalmente, novo rumor sobre compras chinesas nos EUA. Na quarta o pregão comentou novas importações de farelo de alta proteína do Brasil pelo consórcio de criadores da Carolina do Norte, o Wilmington Bulk. Na quinta-feira os futuros retomaram sua trajetória de baixa, apesar da abertura muito positiva estimulada pelas boas vendas semanais dos EUA para exportação. O USDA informou volumes bem acima das expectativas nas vendas externas do país, tanto para o grão quanto para os produtos. Mas o clima bom e informes sobre produtividade acima da média nas primeiras áreas colhidas em Illinois reforçaram o sentimento de safra cheia, e os preços caíram. (segue)

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