
27 de outubro de 2011 | 12h52
O acordo entre as duas companhias era bastante aguardado após uma reportagem do jornal The Wall Street Journal alegar, no início deste mês, que elas estavam discutindo a futura proprietária da joint venture.
A Ericsson disse que o mercado de celulares mudou o foco de telefones móveis simples para smartphones com recursos de computação avançados e não vê sinergias em ter tanto um portfólio de tecnologia de rede quanto uma operação de celulares. Já a Sony tem os smartphones como parte essencial de seu negócio. O segmento poderia acelerar a estratégia da companhia em conectar seus aparelhos portáteis com uma rede online de música, vídeos e games, assim como a rival Apple faz.
Falando em uma conferência à imprensa após o anúncio da compra, o presidente da Sony, Howard Stringer, disse que "a Sony Ericsson é a última peça no nosso quebra-cabeça estratégico". Ele acrescentou que ela vai mudar sua marca por causa da aquisição. De acordo com a consultoria Gartner, o market share global da Sony Ericsson era de 1,7% no segundo trimestre deste ano, abaixo dos 3% registrados no mesmo período de 2010. As informações são da Dow Jones.
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