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Stephanes descarta risco de embargo da UE à carne brasileira

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Por Redação
Atualização:

Brasília, 17 - O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, disse hoje que não há risco de a União Européia (UE) embargar as exportações brasileiras de carne bovina. O ministro afirmou que o País atende a todas as exigências da UE e da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Segundo Stephanes, o relatório apresentado ontem ao Parlamento Europeu sobre as condições do rebanho brasileiro é extra-oficial. "O suposto relatório da Irlanda é uma ação política. Não sabemos quando e se houve visita desta missão, nem se as fotos existem. Tomamos conhecimento do tema através dos jornais que apresentam os debates entre os fazendeiros irlandeses com o encarregado de questões sanitárias da UE e com a ministra da Agricultura Irlandesa", afirma. O ministro observou que a própria ministra reconhece que não se trata da qualidade da carne brasileira, mas de uma questão de mercado. De acordo com Stephanes, em março, o Brasil recebeu uma missão oficial da UE, mas o relatório oriundo desta visita ainda não foi enviado ao País. A comissão técnica européia aborda quatro pontos: fortalecimento ao combate das doenças animais, atualização da legislação de combate à febre aftosa, controle da movimentação de animais entre áreas habilitadas e não habilitadas, elaboração de uma certificação à prova de falsificação e análise mais eficiente. Em resposta às exigências, o ministro afirma que o governo está combatendo as doenças de animais com a ampliação de recursos para a defesa sanitária e contratação de mais técnicos. Segundo ele, outro ponto que o governo atendeu é a atualização de legislação sobre febre aftosa. "A legislação de combate à doença foi revisada e está em consulta pública, devendo entrar em vigor em até 60 dias". No caso da certificação, o ministério vai emitir os documentos com papel moeda na tentativa de evitar a falsificação. "Já enviamos carne com esta certificação para a Rússia e estenderemos esta medida para a União Européia", afirmou. Segundo Stephanes, os europeus devem receber as cargas com nova certificação a partir de agosto.

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