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Supermercados indicam que AmBev terá forte 4o trimestre

Por Cesar Bianconi
Atualização:

No que depender dos supermercados, a AmBev e demais fabricantes de bebidas no país terão um quarto trimestre de expressivo aumento nas vendas em comparação com o final de 2008. Levantamento anual da Abras, associação que representa os supermercados, revela que os lojistas encomendaram um volume 13,8 por cento maior de cerveja e 14 por cento superior de refrigerante para a temporada de festas de fim de ano. Conforme a empresa de pesquisa Nielsen, de janeiro a outubro o volume de venda de cerveja nos supermercados cresceu 8,4 por cento. A AmBev --líder do mercado nacional de cerveja, com perto de 70 por cento de market share-- é a única companhia da indústria listada em bolsa no país e com dados detalhados de seus resultados. Em nove meses até setembro, conforme os números mais recentes disponíveis, a AmBev vendeu quase 9 por cento mais cerveja que no mesmo período do ano passado --acima da média do setor, já que ampliou sua participação de mercado ao longo deste ano. Há duas semanas, a AmBev anunciou que ampliará em até 50 por cento os investimentos no Brasil em 2010, para entre 1,3 bilhão e 1,5 bilhão de reais, com objetivo de aumentar sua capacidade produtiva, diante da aposta de que as vendas de cerveja, em volume, cresçam de 5 a 10 por cento. A Abras ouviu entre outubro e novembro 125 supermercados para sua pesquisa de Natal. Se as previsões do setor forem confirmadas, será um expressivo contraste sobre o final de 2008. No quarto trimestre do ano passado, a AmBev tinha 67,5 por cento do mercado brasileiro de cerveja --queda de 1 ponto percentual frente a um ano antes. Naquela ocasião, os volumes comercializados da bebida pela companhia caíram 1,4 por cento na comparação anual. A companhia culpou, na época, o clima mais frio e chuvoso e a inflação de alimentos pressionando o consumidor. A perda de market share foi atribuída ao aumento de preços pela empresa para seus produtos. Às 15h50, as ações da AmBev exibiam queda de 0,6 por cento, a 165,40 reais, enquanto o Ibovespa perdia 2,3 por cento. No acumulado do ano até 25 de novembro, as ações da AmBev têm valorização de quase 70 por cento, abaixo dos cerca de 81 por cento de alta do Ibovespa.

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