PUBLICIDADE

Publicidade

Suzano divulga lucro 41,6% menor no 1º trimestre

Por André Magnabosco
Atualização:

A Suzano Papel e Celulose encerrou o primeiro trimestre de 2013 com lucro líquido de R$ 41,948 milhões, queda de 41,6% ante os R$ 71,8 milhões do primeiro trimestre de 2012. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizações) ficou em R$ 327 milhões, alta de 37,4% sobre o mesmo período do ano passado.A receita líquida da fabricante de papel e celulose entre os meses e janeiro a março alcançou R$ 1,174 bilhão, 13,2% acima dos primeiros três meses de 2012. O resultado financeiro líquido foi uma despesa de R$ 80,027 milhões ante resultado positivo de R$ 88 mil no primeiro trimestre de 2012.Ao ficar 41,6% abaixo do resultado do primeiro trimestre de 2012, o lucro líquido da Suzano nos primeiros três meses de 2013 deve surpreender parte dos analistas que acompanham a fabricante já que o ganho contraria a projeção desses analistas, que esperavam alta do indicador. A média das projeções de dez casas consultadas pelo Broadcast, o serviço de notícias em tempo real da Agência Estado (Ágora Corretora, Bank of America Merrill Lynch, Bradesco, Citi, Credit Suisse, Espírito Santo Equity Research, Itaú Corretora, Goldman Sachs, JPMorgan e Morgan Stanley) apontava para um lucro de R$ 77,2 milhões no trimestre. A diferença entre o resultado reportado e a estimativa ficou em 45,7%.As projeções oscilaram entre R$ 22 milhões e R$ 150 milhões, com cinco projeções sinalizando resultados acima dos R$ 71,8 milhões reportados pela Suzano no primeiro trimestre do ano passado e cinco estimativas indicando queda.O Ebitda de R$ 327,256 milhões da Suzano no trimestre, por outro lado, ficou em linha com as projeções, que sugeriam um resultado de R$ 325,3 milhões. O mesmo aconteceu com a receita líquida, de R$ 1,174 bilhão, ante R$ 1,221 bilhão na média dos analistas consultados. O Broadcast considera que o resultado está em linha com as estimativas dos analistas quando a variação para cima ou para baixo é de até 5%.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.