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TAM e Air Canada vão compartilhar vôos a partir de dezembro

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Por Redação
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A TAM e Air Canada anunciaram nesta quarta-feira um acordo operacional de compartilhamento (code-share) e sinergia de seus programas de milhagem TAM Fidelidade e Aeroplan. Segundo Paulo Castello Branco, vice-presidente de Planejamento e Alianças da TAM, o objetivo da parceria é ampliar em 20 mil o número de passageiros que fazem a rota entre Brasil e Canadá por ano. "Hoje, o tráfego Brasil-Canadá gira em torno de 73 mil por ano", disse. "O Brasil é o mercado mais importante para a companhia na América do Sul", disse Daniel Shurz, vice-presidente de Planejamento da companhia aérea canadense. A rota entre Canadá e Argentina, segunda mais importante da companhia canadense na região, transporta cerca de 44 mil passageiros por ano. O acordo começa a vigorar em dezembro. Os passageiros da TAM poderão viajar pela Air Canada de São Paulo para Toronto com conexões para cidades como Vancouver e Montreal, por exemplo. Passageiros da Air Canada, por sua vez, poderão utilizar vôos da TAM. Além de São Paulo e Rio, a Air Canadá acredita na demanda por destinos como Brasília, Belo Horizonte e Porto Alegre. Segundo Castello Branco, os acordos de compartilhamento são estratégicos em momentos de crise. "As parcerias em codeshare trazem sinergias importantes numa hora em que a questão dos custos elevados das companhias está em pauta." O preço do combustível, que representa de 35 a 37 por cento dos custos operacionais preocupam as duas companhia. "Como toda a indústria mundial, a TAM sofre com os impactos do aumento do preço do barril (de petróleo) e somos obrigados a aumentar o preço das tarifas", disse Castello Branco. A TAM prevê aumento de 7 por cento nas tarifas dos vôos domésticos e de 5 por cento nos internacionais. Até maio, o mercado, segundo Castello Branco, reajustou em 11,5 por cento nos domésticos e entre 10 por cento e 15 por cento nos internacionais. Além de reajustar tarifas, a Air Canada retirou duas rotas de operação. A rota Vancouver-Osaka deixou de ser operada permanentemente, enquanto a rota Toronto-Roma, ficará suspensa durante o inverno. "Fizemos ajustes da capacidade total e até outubro vamos retirar alguns 676-200 de operação", declarou Shurz. (Por Cláudia Fontoura; edição de Alexandre Caverni)

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