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TAM vê queda menor que a esperada na demanda durante a Copa

A estimativa é de que a demanda por voos dentro do Brasil da empresa tenha caído 5% entre 12 de junho e 13 de julho, bem abaixo dos 10% estimados inicialmente

Por ROBERTA VILAS BOAS
Atualização:
Para o segundo semestre deste ano, a presidente da unidade brasileira do grupo Latam afirmou que espera continuidade no crescimento da demanda como um todo Foto: Fábio Motta/Estadão

A empresa aérea TAM registrou uma queda menor que a esperada na demanda de passageiros por seus voos domésticos durante a Copa do Mundo, disse a presidente da unidade brasileira do grupo Latam Airlines, Claudia Sender, em coletiva de imprensa nesta quarta-feira.

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As empresas aéreas brasileiras vinham afirmando que a demanda cairia durante o período do torneio devido a uma redução no número de passageiros corporativos, mas, para a TAM, as operações internacionais ajudaram com a conectividade de passageiros.

Além de fazer parte do mesmo grupo da chilena LAN, a empresa pertence à aliança aérea oneWorld e é a brasileira com maior número de destinos internacionais.

"Nós vimos uma demanda de chilenos, australianos e até iranianos sem precedentes no Brasil... A TAM transportou 3 milhões de passageiros no mercado doméstico (no período da Copa)", disse Claudia a jornalistas nesta quarta-feira.

Segundo ela, a estimativa é de que a demanda por voos dentro do Brasil da empresa tenha caído 5 por cento entre 12 de junho e 13 de julho, bem abaixo dos 10 por cento estimados inicialmente, com uma taxa de ocupação de 81 por cento dos aviões.

Embora não tenha dado informações sobre o desempenho financeiro no período, Claudia ressaltou que a tarifa média "seguramente" ficou abaixo do registrado no mesmo período do ano passado, devido à ausência de demanda corporativa.

Para o segundo semestre deste ano, Claudia afirmou que espera continuidade no crescimento da demanda como um todo, mas não como o registrado no acumulado dos seis primeiros meses do ano, quando, segundo ela, houve uma antecipação de demanda, com empresas antecipando compromissos e eventos como congressos.

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