PUBLICIDADE

Taxa desemprego em 7 regiões sobe para 11,2% em março

De acordo a Fundação Seade e o Dieese, o contingente de desempregados foi estimado em 2,451 milhões de pessoas no mês passado

Por Anne Warth e da Agência Estado
Atualização:

A taxa de desemprego nas sete regiões metropolitanas participantes da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e do Dieese, divulgada hoje, subiu para 11,2% em março, ante 10,5% em fevereiro. A taxa de desemprego estava em 13,4% em março de 2010.

PUBLICIDADE

De acordo a Fundação Seade e o Dieese, o contingente de desempregados foi estimado em 2,451 milhões de pessoas no mês passado, 133 mil a mais do que em fevereiro. A pesquisa foi realizada nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte (MG), Fortaleza (CE), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Salvador (BA), São Paulo (SP) e Distrito Federal (DF).

O rendimento médio real dos ocupados caiu 0,8% em fevereiro ante janeiro e passou a valer R$ 1.377,00. No mesmo período, a massa de rendimentos registrou diminuição de 1,6%. Na comparação com fevereiro de 2010, o rendimento médio real dos ocupados aumentou 5,1% e a massa de rendimentos, 8,1%.

São Paulo

A taxa de desemprego na região metropolitana de São Paulo subiu para 11,3% em março, ante 10,6% em fevereiro, de acordo com a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), divulgada há pouco pela Fundação Seade e pelo Dieese. Em março de 2010, o desemprego estava em 13,1%. No mês passado, o contingente de desempregados na região foi estimado em 1,202 milhão de pessoas, 70 mil a mais do que em fevereiro.

No comunicado, a Fundação Seade e o Dieese informam que o crescimento do desemprego neste período é considerado um comportamento típico. O rendimento médio real dos ocupados caiu 1,3% em fevereiro ante janeiro e passou a valer R$ 1.491,00. A massa de rendimentos registrou uma diminuição de 1,7% em fevereiro ante janeiro. Na comparação com fevereiro de 2010, o rendimento aumentou 7,2% e a massa de rendimento cresceu 10,2%.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.