HISTÓRICO
As discussões sobre a aquisição da refinaria no Texas voltaram à tona em março deste ano, após anos da efetivação do negócio (em 2006), depois de a presidente Dilma afirmar, por meio de nota, que o aval para a compra da refinaria foi dado com base em um documento "técnica e juridicamente falho" apresentado ao Conselho de Administração.
Segundo a nota presidencial, o resumo executivo preparado pela diretoria da área internacional na época "omitia" informações como a cláusula "put option".
Após a ex-sócia da Petrobras na refinaria, a Astra, exercer a opção de venda de sua fatia de 50 por cento, a estatal acabou pagando bem mais do que os 360 milhões de dólares desembolsados inicialmente pela primeira metade da unidade.
Ao todo, a companhia desembolsou 1,25 bilhão de dólares por Pasadena, após uma batalha em câmaras arbitrais.
(Por Leonardo Goy e Nestor Rabello)