
07 de março de 2014 | 10h48
"O que é claro para nós no Brasil é que a TIM tem um ativo celular muito e a GVT tem outro ativo muito bom em fixo. A possibilidade de união e criação de sinergia está aí. Mas não estamos trabalhando nisso neste momento", disse ao ser questionado por analista sobre a possibilidade de fusão da TIM Brasil com a GVT, subsidiária da francesa Vivendi. "Não há nenhuma conversa sobre qualquer potencial negócio no Brasil", afirmou. Patuano, porém, não negou a possibilidade de união das duas companhias.
Segundo o executivo, o atual foco no Brasil é melhorar a qualidade dos serviços. "Nossa prioridade é investir pesadamente na nossa rede celular. Rodrigo Abreu (presidente da TIM Brasil) tem feito um trabalho fantástico, mas ainda não estamos satisfeitos com a qualidade no serviço de dados. Assumimos que teremos uma posição muito melhor ainda este ano", disse, ao comentar que o investimento da empresa cresceu em 2013 e deve permanecer no mesmo patamar em 2014.
Outro foco da companhia são os leilões de novas faixas de transmissão para o serviço de telefonia celular 4G. "Também estamos muito interessados nos leilões de espectro. É nisso que estamos comprometidos no Brasil", disse Patuano.
O principal executivo da Telecom Italia lembrou que a TIM Brasil já investiu em telefonia fixa no passado. Agora, porém, o foco é telefonia móvel. "Hoje, investimos menos no serviço fixo e nos concentramos no lado móvel. Isso não quer dizer que não vamos explorar o serviço fixo. O que acontece é que, até agora, não estamos caminhando para o consumo massivo, em escala, de telefonia fixa", disse.
Encontrou algum erro? Entre em contato