22 de abril de 2010 | 11h18
O porta-voz afirmou também que o acordo vence no segundo trimestre de 2010. Mais tarde, a companhia alertou que a mudança do tempo de vigência contratual aumenta o espaço para a manipulação de preços e para a volatilidade no setor. A companhia acrescentou que a "a frágil recuperação econômica na Alemanha" pode sofrer um "forte revés" com essa mudança e com o aumento do preço do minério.
"A renúncia aos contratos anuais em favor de contratos de prazo mais curto vai resultar em aumento da volatilidade de preços e na redução da confiabilidade no planejamento", disse a companhia. A Thyssen acrescentou que teme que os acordos de fornecimento de matérias-primas, como minério de ferro e carvão, possam fazer com que essas commodities fiquem sujeitas a uma maior especulação financeira. Isso deve ser evitado, disse a siderúrgica, e é preciso que as autoridades de concorrência em todo o mundo examinem o mercado.
A Thyssen não citou o nome de nenhuma mineradora. De acordo com uma reportagem publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, a Vale concluiu a negociação para reajuste do preço do minério de ferro com todos os clientes, dentro e fora do Brasil. As siderúrgicas aceitaram o aumento de cerca de 100% para todo o minério comprado por elas desde o primeiro dia de abril. E, a partir de agora, esses preços serão revisados a cada três meses. As informações são da Dow Jones.
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