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TIM garante interesse no próximo leilão de 4G

Por MÔNICA CIARELLI E MARIANA DURÃO
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O presidente da TIM Brasil, Rodrigo Abreu, afirmou nesta quarta-feira, 23, que a companhia tem interesse em participar do próximo leilão de 4G, previsto para o primeiro semestre de 2014, que irá ofertar a faixa de 700 megahertz (MHz). Em entrevista durante a Futurecom 2013, conferência que reúne no Rio os maiores players do setor de telecomunicações, Abreu ressaltou que uma definição sobre a participação da TIM, entretanto, ainda está condicionada ao edital, que precisa pôr fim a uma série de incertezas do setor."O leilão de 700 MHz passa por uma série de incertezas que, enquanto não estiver razoavelmente bem definido, é muito difícil fazer qualquer prognóstico", afirmou.Para Abreu, o governo precisa solucionar questões como a limpeza do espectro. "O custo da implementação pode acabar sendo maior do que da própria licença. No leilão da faixa de 2,5 GHz, o custo de limpeza acabou sendo muito maior do que se imaginava", lembrou.Outro ponto levantado foi o nível de obrigações acessórias para que exista uma coerência entre as demandas já acertadas em outros leilões e no da faixa 700 MHz. Segundo ele, "a conta não fecha para o setor" se houver duas operadoras com obrigações de cobrir serviço fixo rural. "Todo mundo está interessado. Vai ter interesse. Mas as condições precisam ser claramente definidas", enfatizou.Questionado sobre o impacto para a empresa do acordo fechado pela Telefónica para aumentar sua fatia na Telco, controladora da Telecom Itália, Abreu reafirmou que a operação não muda nada para a TIM Brasil. "Hoje muda absolutamente nada", disse. Mas lembrou que a Telecom Italia já informou "com todas as letras, em comunicado oficial" não ter interesse em vender a TIM Brasil. "Temos que tomar cuidado para não colocar as especulações na frente dos fatos", disse.OiO presidente da Oi, Zeinal Bava, também avaliou que a participação da empresa no leilão dependerá das condições da disputa, embora considere que a faixa de 700 MHz é fundamental para a massificação da operação da rede 4G. "É uma boa oportunidade para o setor e para a Oi também. É uma faixa importante para qualquer empresa do ponto de vista de negócios, mas depende das condições", disse.

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