
30 de julho de 2011 | 14h50
Todos os 43 republicanos no Senado dos Estados Unidos assinaram uma carta, divulgada neste sábado, 30, dizendo que não votarão a favor de um plano democrata para elevar o limite de dívida do país, sinalizando que a medida não terá o apoio necessário para avançar no Congresso.
Os democratas precisam de ao menos sete votos republicanos para vencer uma votação processual na Casa de 100 assentos. A votação está marcada para 2h da tarde de domingo (horário de Brasília).
O Senado dos EUA, de maioria democrata, rejeitou na noite de ontem um plano aprovado horas antes na Câmara dos Representantes para reduzir o déficit orçamentário do país e elevar o teto da dívida federal. Derrubado no Senado por 59 votos a 41, o plano do republicano John Boehner previa elevar em US$ 900 bilhões o limite de endividamento dos EUA, atualmente em US$ 14,3 trilhões.
Por outro lado, adotaria medidas apara cortar o déficit em US$ 2,5 trilhões nos próximos dez anos. O aumento no teto seria suficiente para atender as necessidades de financiamento do governo até fevereiro de 2012, mas um novo acordo seria necessário após essa data.
A Casa Branca e os democratas foram contrários ao plano republicano porque temem que um aumento no limite de endividamento por seis meses possa injetar mais incertezas durante um dos momentos mais importantes economicamente para o país - o Natal.
"Os democratas no Congresso e alguns republicanos do Senado estão ouvindo e se mostrando interessados em buscar um acordo", disse Obama, nesta manhã. "Agora todos nós, inclusive os republicanos da Câmara dos Representantes, precisamos demonstrar o mesmo tipo de responsabilidade que o povo americano mostra todos os dias", completou.
(Por Andy Sullivan com Agência Estado)
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