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Toyota aperfeiçoa veículo movido por células-combustível

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Por Redação
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A Toyota Motor afirmou nesta sexta-feira que desenvolveu um veículo avançado movido por células-combustível com autonomia para 830 quilômetros com um único tanque de hidrogênio em temperaturas na faixa de 30 graus Celsius abaixo de zero. O veículo será alugado para agências do governo, entre outros usos possíveis, começando no Japão no final deste ano, afirmou uma porta-voz. A nova versão do carro com células-combustível, que é abastecido por hidrogênio e emite apenas água, aumentou a eficiência do combustível em 25 por cento com uma unidade de célula-combustível melhorada e outras mudanças para seu sistemas de freio, entre outras alterações. Combinado com um tanque de combustível um pouco maior e dobrando a pressão máxima da capacidade, o veículo teve autonomia elevada ante os 330 quilômetros, afirmou a Toyota em comunicado. Ele possui velocidade máxima de 155 quilômetros por hora. Os veículos movidos por células-combustível são considerados a mais moderna alternativa aos carros convencionais, já que usam uma fonte de energia barata e inesgotável -- o hidrogênio -- não emitem gases poluentes e não comprometem o desempenho da direção. Os maiores obstáculos para sua proliferação são a falta de postos de abastecimento e o alto custo do desenvolvimento. A Toyota e sua concorrente Honda Motor foram as duas primeiras montadoras do mundo a colocar um veículo movido por células-combustível em funcionamento em dezembro de 2002, e desde então têm travado uma corrida para ver que os prepara primeiro para comercialização em massa. O FCX Clarity da Honda, um sedan movido por células-combustível, tem autonomia de 620 quilômetros com um tanque, segundo medições feitas com os métodos de eficiência japoneses. Ele pode chegar a até 160 quilômetros por hora e usa uma bateria de íons de lítio que suporta temperaturas entre -30 e 95 graus Celsius. A Honda planeja lançar o carro nos Estados Unidos no início do mês que vem e no Japão no fim do ano, com previsão de venda de 200 unidades nos primeiros três anos nos dois países combinados. (Reportagem de Chang-Ran Kim)

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