Como o sr. avalia o momento atual do mercado?
2015 será um ano complicado. Teremos redução de lançamentos e 2016 é uma incógnita. Neste ano, as empresas se dedicarão a equacionar seus estoques. As construtoras são empresas que devem estar voltadas para o longo prazo. Nosso ciclo é de no mínimo três anos. Querer resultado favorável a cada trimestre é condenar a empresa a ter uma série de problemas.
2. Isso significa que este é o ano das oportunidades para o consumidor?
Com certeza. É só olhar a quantidade de oferta que tem no mercado hoje. Se o consumidor pesquisar bem, vai acabar encontrando uma relação de preço mais interessante do que ele encontrou no passado e até do que ele pode encontrar no futuro, acredito. É o ano para o consumidor comprar imóveis.
3. A empresa realizou mais uma edição do Even Day, com descontos de até 50%. O retorno foi satisfatório?
Ficamos muito satisfeitos, o evento atingiu plenamente os objetivos. Esse desconto de 50%, porém, foi para unidades super restritas, alguns poucos apartamentos em prédios prontos. Mesmo porque, em São Paulo, Rio e Porto Alegre, a oferta não é tão generosa a ponto de levar anos para acabar. O volume é tal que, se parar de lançar, em um ano zera o estoque.