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Twitter muda para atrair mais anunciantes

Site de microblogs permitirá que anunciantes selecionem anunciantes com base nos interesses revelados nos tweets

Por Reuters
Atualização:

O site de microblogs Twitter vai começar a permitir que anunciantes selecionem diretamente usuários com base nos interesses revelados em seus tweets - como são chamadas as mensagens postadas no site -, informou nesta quinta-feira a empresa.

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Num esforço para atrair anunciantes para seu programa de anúncios pagos, a companhia também reduziu o preço mínimo de "tweets patrocinados" para apenas US$ 0,01.

Não mais satisfeito em ser um fórum "estúpido", o Twitter adotou a estratégia de ativamente analisar o que cada usuário está lendo e "tweetando", com o objetivo de identificar os interesses de cada indivíduo.

O gigante das buscas Google há muito conquistou grande lucro ao divulgar anúncios baseados nas expressões buscadas por usuários, enquanto a rede social Facebook - que, assim como o Twitter, busca uma forma de transformar seu grande números de pessoas conectadas numa fonte de receita - encoraja usuários a inserir ativamente o que "curte". Mas o Twitter enfrenta há bastante tempo o desafio de analisar indiretamente essas preferências.

Interesse. O Twitter agora permitirá que companhias enviem anúncios pagos, sob a forma de tweets, para grupos de usuários, divididos em mais de 350 categorias de interesses elaboradas pelo próprio Twitter.

O presidente executivo da companhia, Dick Costolo, disse nos últimos meses que o valor de sua empresa está em sua capacidade de analisar seu fluxo de informação e construir um "gráfico de interesse" demonstrando os perfis de preferência de seus usuários - que poderia ser utilizado por anunciantes para apresentar anúncios relevantes e direcionados.

Para alguns analistas, o Twitter enfrenta agora o grande dilema de toda rede social - como transformar seu sucesso em lucro. Esse mesmo problema é o grande desafio do Facebook, que fez este ano uma abertura de capital bilionária, mas que já viu o preço de suas ações cair pela metade em pouco mais de três meses, com a desconfiança dos investidores sobre a lucratividade da empresa. 

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