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Um Embraer para os pilotos ingleses

Empresa vai fornecer jatos para o treinamento das Forças Armadas britânicas

Por Beth Moreira e Catia Luz
Atualização:

O jato executivo Phenom 100, da Embraer, foi selecionado para realizar o treinamento dos pilotos das Forças Armadas do Reino Unido em aeronaves multimotor, informou a fabricante brasileira.

O contrato assinado com a Affinity Flight Training Services prevê a aquisição de cinco aeronaves para o programa Military Flight Training System (MFTS), do Ministério da Defesa do Reino Unido. O contrato também inclui um pacote de serviços e opções para aeronaves adicionais.

Contrato prevê aquisição de cinco Phenom 100 Foto: Divulgação

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“Essa operação representa um selo de confiança de uma das mais respeitadas forças armadas do mundo em relação à qualidade dos nossos produtos”, afirmou Jackson Schneider, presidente da Embraer Defesa & Segurança. “Isso abre um mercado enorme para nós”, complementou.

Schneider lembrou que a empresa já havia conseguido o aval da Força Aérea dos Estados Unidos para o Super Tucano, ao fechar, em 2013, um contrato para a compra inicial de 20 aeronaves, no valor de US$ 428 milhões.

Volta. Nos anos 80, a Embraer já chegou a fornecer aviões de defesa para as forças aéreas da Inglaterra e da França. Dessa vez, no entanto, o modelo oferecido, o Phenon 100, é um avião executivo, usado para treinamento multimissão.

Segundo a Embraer, o programa MFTS destina-se a substituir o modelo de treinamento inicial, básico e multimotor, que atualmente é realizado em aeronaves mais antigas, por uma nova solução integrada, que fornece aeronaves de treinamento mais modernas, dispositivos de treinamento no solo e material didático.

A solução é derivada do modelo de formação desenvolvido pela Ascent Flight Training, empresa responsável pelos serviços de treinamento do programa MFTS no Reino Unido.

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O programa MFTS do Reino Unido é voltado para a formação de pilotos das forças armadas desde a fase inicial até o treinamento em voo elementar, básico e avançado, preparando-os para atuar em suas unidades operacionais designadas.

O sistema é operado pela Ascent Flight Training, consórcio formado pela Lockheed Martin e pela Babcock International, por meio de uma parceria público-privada firmada com o Ministério da Defesa do Reino Unido.

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