
15 de agosto de 2016 | 05h00
A estimativa de levar voos comerciais para 270 aeroportos do interior era considerada exagerada no setor aéreo. “Não tem demanda e não vai ter”, diz uma fonte de mercado.
A ordem no governo é estabelecer prioridades, escolher cerca de 20 aeroportos e fazer as primeiras licitações das obras. Segundo Lopes, a equipe econômica autorizou investimentos de R$ 300 milhões em 2017 na reformas de aeroportos. A lista dos projetos prioritários ainda não foi divulgada.
Outro ponto que estava no programa de Dilma e deve ser rediscutido é a concessão de subsídios para empresas aéreas que fizerem voos regionais. A primeira estimativa do então ministro da Aviação Civil do governo Dilma, Moreira Franco, era liberar R$ 1 bilhão por ano para subsídios.
São Paulo. Dezenove aeroportos de São Paulo estavam na lista original do programa de aviação regional. Segundo o Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp), há apenas seis com operação regional e outros dois com potencial entre os 26 administrados pelo Estado. “O custo de manter um aeroporto é alto. Precisa ter equipamento de raio X e carro de Bombeiros mesmo que só tenha um voo no local”, explica o superintendente Ricardo Volpi.
Encontrou algum erro? Entre em contato