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Vale prevê pico de despesas com eliminação de barragens entre 2024 e 2025

As saídas de caixa para o programa vão somar US$ 400 milhões neste ano, mesma cifra prevista para 2023; empresa tem US$ 3,5 bilhões de provisões no balanço para eliminação das estruturas

Por Bruno Villas Boas
Atualização:

A Vale informou nesta sexta-feira, 25, que o pico de despesas com seus programa de descaracterização de barragens vai ocorrer em 2024 e 2025, quando os desembolsos serão de US$ 500 milhões em cada ano. A Vale tem US$ 3,5 bilhões de provisões no balanço para eliminação das estruturas.

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De acordo com a apresentação publicada na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), as saídas de caixa para o programa vão somar US$ 400 milhões neste ano. A mineradora espera descaracterizar cinco barragens a montante em 2022, chegando ao total de 12 estruturas eliminadas desde 2019 - sendo quatro em Minas Gerais e três no Pará. No ano que vem, as despesas devem somar novamente US$ 400 milhões.

O programa de descaracterização de barragens da Vale indica que 90% das estruturas serão eliminadas até 2029 e 100% até 2035. As estruturas com maior prazo são aquelas de maior risco, mais complexas e que envolvem um volume de rejeitos maior.

Rompimento da barragem da Vale em Brumadinho influenciou a queda do PIB de 2019. Foto: Wilton Júnior/ Estadão

A apresentação mostra ainda que a Vale reduziu o número de barragens com algum nível de emergência declarada. Em dezembro do ano passado, eram 31 estruturas nessa situação.

Em março deste ano, o número foi reduzido para 29. Isso foi possível com a mudança da classificação das barragens de Forquilha IV, em Ouro Preto (MG), e Marés I, em Congonhas (MG).

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