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Vencedor da licitação do trem-bala terá 5 anos para transferir tecnologia

O prazo para que o processo se inicie é de dois anos a partir da aprovação do programa de transferência tecnológica

Por Karla Mendes e da Agência Estado
Atualização:

O consórcio que vencer a primeira etapa de licitação do trem-bala - a de seleção da tecnologia que será empregada no projeto - terá de concluir o processo de transferência de tecnologia em cinco anos, contados a partir da entrada em operação do empreendimento. Hélio Mauro França, superintendente-executivo da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), disse à Agência Estado que o prazo para que o processo se inicie é de dois anos a partir da aprovação do programa de transferência tecnológica. Conforme já anunciado pela ANTT antes do fracasso do leilão em 11 de julho, o processo de seleção da empresa que receberá a tecnologia que será usada no Trem de Alta Velocidade (TAV) ocorrerá de forma conjunta entre governo e iniciativa privada, atendendo ao pleito dos investidores interessados, que temiam que a tecnologia acabasse parando nas mãos de empresas concorrentes. A partir das mudanças no processo de licitação, que separou a contratação da tecnologia que será adotada das obras de engenharia, foi estabelecido também que o desenvolvimento de todo o programa de transferência tecnológica será elaborado pelo consórcio vencedor e pela Empresa de Transporte Ferroviário de Alta Velocidade (Etav), estatal criada especialmente para o projeto. "O concessionário que vencer essa primeira fase é que terá a responsabilidade de fazer a transferência tecnológica. Antes, essa obrigação era compartilhada pela empresa de tecnologia e pelas construtoras", comparou França.

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