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Venda de aço no país bate recorde por moradia e carros

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Por Redação
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A forte demanda em setores como a construção civil e o automotivo garantiu recorde de vendas de aço no mercado doméstico no primeiro semestre. De janeiro a junho, foram comercializadas 9,7 milhões de toneladas de laminados no Brasil, crescimento de 13,1 por cento sobre igual período de 2006. De acordo com números divulgados nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS), a produção de aço bruto no país totalizou 16,3 milhões de toneladas no primeiro semestre, expansão de 12,8 por cento. O aumento da produção deveu-se, basicamente, à retomada na produção em um alto-forno da Companhia Siderúrgica Nacional, que ficou inoperante após acidente no começo de 2006. A previsão do IBS é que a produção de aço bruto atinja quase 35 milhões de toneladas em 2007 e o volume de vendas domésticas alcance 19,3 milhões de toneladas no ano. VOLUME EXPORTADO RECUA O volume de aço exportado nos primeiros seis meses do ano recuou 10,2 por cento. Apesar disso, os preços mais elevados do produto garantiram expansão de 17 por cento da receita com as vendas externas no período em relação ao mesmo intervalo do ano passado, para 3,5 bilhões de dólares, informou o IBS. "Com o crescimento do mercado interno, a prioridade foi atender essa demanda, e consequentemente a exportação caiu. O mercado interno é onde as siderúrgicas ganham mais dinheiro, porque atende a setores com maior valor agregado", disse a jornalistas o presidente do IBS e também da Usiminas, Rinaldo Campos Soares. Apesar da retração do volume exportado até junho, o IBS espera reversão do quadro no acumulado de 2007, devido ao início da operação de um novo alto-forno da CST, unidade da Arcelor Brasil, na segunda metade do ano, para produzir placas de aço que devem suprir o mercado externo. INVESTIMENTOS Estão confirmados investimentos de 17,2 bilhões de dólares para elevar a capacidade instalada da indústria siderúrgica no Brasil de 37,1 milhões de toneladas atualmente para 52,2 milhões de toneladas em 2012, segundo o IBS. Considerando usinas em estudo e novas empresas previstas no mercado local, o total de investimentos pode subir para 29,2 bilhões de dólares no período, enquanto a produção alcançaria 66,8 milhões de toneladas daqui a cinco anos. (Por Rodrigo Gaier)

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