
24 de setembro de 2014 | 10h06
A comercialização somou 361,4 mil toneladas no mês passado, enquanto as compras de material pelos distribuidores junto às usinas siderúrgicas somaram 348,5 mil toneladas (queda anual de 17,6 por cento), segundo dados do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda) presentes em relatório do Itaú BBA.
"Em nossa visão, isso é negativo para Usiminas e CSN e claramente apoia nossa tese de que a demanda não está se recuperando após a passagem da Copa do Mundo", escreveram os analistas.
Analistas do Bank of America Merrill Lynch foram na mesma linha, sinalizando que a demanda deve continuar fraca, o que aliado à queda nos preços internacionais de aço deve manter os preços no mercado doméstico contidos, apesar da depreciação do real ante o dólar.
No acumulado do ano até agosto, as compras dos distribuidores somam 2,85 milhões de toneladas, queda de 9,2 por cento sobre o obtido no mesmo período de 2013. As vendas têm baixa de 0,5 por cento na mesma base de comparação, a 2,94 milhões de toneladas. Os estoques do setor encerraram o mês passado em 1,06 milhão de toneladas, equivalentes a 2,9 meses de vendas, segundo relatório do Itaú BBA.
(Por Alberto Alerigi Jr., edição de Marcela Ayres)
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