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Vendas da Coca-Cola crescem 4% no Brasil

Crescimento nos mercados emergentes ajudou empresa a obter aumento de 55% no lucro do 4º trimestre

Por Tatiana Freitas , Gustavo Nicoletta (Broadcast) e da Agência Estado
Atualização:

A Coca-Cola Brasil registrou um crescimento de 4% no volume de vendas em 2009 em relação ao ano anterior, informou nesta terça-feira, 9, a companhia. Foram vendidos no ano passado 9,6 bilhões de litros de bebidas não alcoólicas. O faturamento do exercício 2009 foi de R$ 17 bilhões. Somente no último trimestre do ano passado, o aumento de vendas da Coca-Cola no Brasil foi de 8%. O crescimento da companhia no País supera tanto o desempenho da América Latina, onde a fabricante de bebidas registrou uma alta de 6%, quanto o global, que foi de 3% em 2009.Em nota, a Coca-Cola informou que vai investir entre 2010 e 2014 um total de R$ 11 bilhões no País. Somente neste ano os aportes devem somar R$ 2 bilhões, o que representará um aumento de 14% em relação a 2009. EmergentesO crescimento das vendas da Coca-Cola em mercados emergentes como China, Índia e Brasil ajudou a companhia a registrar um aumento de 55% no lucro do quarto trimestre, embora os negócios na América do Norte continuem sendo pressionados pela fraqueza no consumo.Nesta terça, a Coca-Cola anunciou um lucro de US$ 1,5 bilhão (US$ 0,66 por ação) para o quarto trimestre de 2009, em comparação a um lucro de US$ 995 milhões (US$ 0,43 por ação) em igual período do ano anterior. O resultado de 2008 inclui um desconto de US$ 0,21 no lucro por ação, referente a custos extraordinários. A receita da companhia no quarto trimestre cresceu 5%, para US$ 7,5 bilhões.A margem bruta aumentou para 64,7%, de 63,9% no quarto trimestre de 2008. A receita na América do Norte caiu 4% e o volume de vendas encolheu 1%. Em termos internacionais, no entanto, o volume de vendas cresceu 6%, com altas significativas nas receitas na Índia e na China.O resultado da Coca-Cola reflete uma tendência observada em outros resultados corporativos divulgados recentemente: o consumo em mercados emergentes da Ásia e da América Latina está ganhando força, enquanto nos EUA os consumidores ainda não se reergueram. Com informações da agência Dow Jones.

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