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Vendas do varejo ficam estáveis em maio

Na comparação com maio do ano passado, as vendas do varejo tiveram alta de 4,5% 

Por Monica Ciarelli (Broadcast) e da Agência Estado
Atualização:

RIO - As vendas do comércio varejista restrito ficaram estáveis em maio ante abril, na série com ajuste sazonal, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que esperavam um resultado entre uma queda de 1,80% e uma expansão de 0,90%, com mediana de 0,30%.

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Na comparação com maio do ano passado, as vendas do varejo tiveram alta de 4,5%. Nesse confronto, as projeções variavam entre um crescimento de 2,40% e 6,00%, com mediana de 3,75%. Até maio, as vendas do varejo restrito acumulam alta de 3,3% no ano e de 6,1% nos últimos 12 meses.

Quanto ao varejo ampliado, que inclui as atividades de material de construção e de veículos, as vendas caíram 0,8% em maio ante abril, na série com ajuste sazonal. O resultado veio dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que esperavam um resultado entre uma queda de 1,20% e uma alta de 0,30%, com mediana negativa de 0,63%.

Na comparação com maio do ano passado, as vendas do varejo ampliado tiveram alta de 4,4%. Nesse confronto, as projeções variavam de um avanço de 1,00% a 7,40%, com mediana de 4,5%. Até maio, as vendas do comércio varejista ampliado acumulam altas de 5% no ano e de 7,6% nos últimos 12 meses.

Atividades

O IBGE registrou em maio aumento das vendas em quatro das dez atividades monitoradas pela Pesquisa Mensal de Comércio na comparação com abril. Os segmentos que apresentaram alta foram hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,9%); combustíveis e lubrificantes (0,6%); móveis e eletrodomésticos (0,4%); veículos e motos, partes e peças (0,4%).

Já os setores que amargaram queda nas vendas foram os de artigos de uso pessoal e doméstico (-0,9%); material de construção (-1,9%); equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-2,0%); livros, jornais, revistas e papelaria (-2,2%); tecidos, vestuário e calçados (-2,6%); e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-2,6%).

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Os dados do IBGE mostram ainda que na comparação com maio de 2012, apenas a atividade de equipamentos e material para escritório, informática e comunicação ficou negativa (-0,5%). O destaque de alta ficou com combustíveis e lubrificantes, segmento que apresentou aumento de 8,8% nas vendas frente a maio do ano passado.

Hiper e supermercados

Apesar da inflação, as vendas de hiper e supermercados voltaram a registrar em maio o principal impacto na formação da Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE. Na comparação com maio de 2012, o segmento apresentou um crescimento de 2,6% no volume de vendas.

Para o IBGE, o incremento das vendas a despeito dos aumentos de preços pode ser justificado pela estabilidade do mercado de trabalho e pela comemoração do Dia das Mães. No acumulado do ano, o segmento apurou alta de 0,5% e, nos últimos 12 meses, de 4,8%.

A atividade de combustíveis e lubrificantes respondeu pela segunda maior contribuição à taxa de varejo. No acumulado dos primeiros cinco meses do ano, as vendas no segmento subiram 5,8% e, nos últimos 12 meses, a variação foi de 7,4%.

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