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Vinícolas gaúchas investem na produção de espumantes

Por AE
Atualização:

De olho nas boas perspectivas do mercado, as vinícolas gaúchas trataram de se especializar ou ampliar a participação dos espumantes em seus catálogos de produtos e demonstram satisfação com os resultados que vêm alcançando. A maioria confirma que a venda de seus bruts, demi-sec, proseccos e moscatéis acompanha a média de crescimento do setor e espera fechar o ano com alta de 20% no faturamento e estoques mínimos, reservados para os clientes que precisam do produto na entressafra do verão.Uma das mais reconhecidas fabricantes de espumantes do País, a Vinícola Geisse admite que não tem como atender à demanda três vezes superior ao que consegue ofertar. ?Nossa produção é limitada a 120 mil garrafas por ano?, destaca o diretor comercial, Daniel Geisse. Diante do quadro, restaurantes e casas especializadas precisam recorrer à reserva antecipada para garantir lotes dos produtos.Como maior produtora do Brasil, a centenária Salton, de Bento Gonçalves, tem espumantes para todos os gostos e preços e vê a participação da bebida crescer a cada ano nas estatísticas internas. Em 2010, a empresa espera vender 6,2 milhões de garrafas de espumantes, que devem corresponder a 38% do faturamento de R$ 240 milhões.A Cooperativa Vinícola Garibaldi, de Garibaldi, entrou no mercado de espumantes em 2005 e, conforme seu presidente, Oscar Ló, está muito satisfeita com os resultados alcançados. Em pouco tempo, a cooperativa se tornou o quarto maior produtor de espumantes do Brasil, com 1,1 milhão de litros por ano. A aquisição de novos autoclaves deve elevar a capacidade para cerca de 1,4 milhão de litros em 2011. Outra das grandes empresas do setor, a Miolo, de Bento Gonçalves, espera crescimento de 20% para as vendas de espumantes, que atingiram a marca de 1,8 milhão de garrafas em 2009. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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