19 de fevereiro de 2013 | 13h53
Além do Brasil, as retroescavadeiras da marca Volvo serão produzidas mundialmente apenas na Polônia. A transferência integral da linha de montagem do México será concretizada em janeiro de 2014 e serão produzidos dois modelos no País, segundo o executivo. "Queremos cada vez mais aumentar o conteúdo local, já que as retroescavadeiras representam quase um terço das vendas de equipamentos de construção no Brasil. Outros mercados interessantes na América Latina são o Peru e a Colômbia", exemplificou o executivo. Na região, a Volvo detém 60% do mercado do setor de máquinas para a construção.
Já as escavadeiras da joint venture SDLG terão a produção iniciada ainda em setembro de 2013 em Pederneiras. "São duas estruturas diferenciadas, da Volvo e da SDLG, para atender aos clientes, já que as máquinas não irão competir no mercado interno", afirmou Chueire. Serão fabricados quatro modelos da SDLG, que já exporta os veículos desde 2009 para a América Latina. "As carregadeiras continuarão sendo importadas e as escavadeiras também terão um conteúdo local importante com a fabricação no Brasil", explicou.
Segundo ele, o conteúdo local buscado, tanto para as máquinas da Volvo quanto para as da SDLG, é de 60%. Esse porcentual de nacionalização é o mínimo exigido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para o financiamento via Finame.
Com sede em Curitiba (PR) e unidade fabril em Pederneiras, o braço de construção da marca sueca no Brasil comercializou 4.244 unidades em 2012 para a América Latina, das quais 1.380 foram exportadas e o restante, ou 2.864 veículos, destinado ao mercado interno. Para 2013, Chueire espera um crescimento de 3% a 5% no mercado. Além dos investimentos no parque fabril, a Volvo CE anunciou ainda o lançamento no País de um nova carregadeira e duas escavadeiras.
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