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Votorantim e Itaúsa fazem acordo com Andrade Gutierrez para comprar participação na CCR

Fatia de 14,86% da Andrade na CCR teria sido avaliada em mais de R$ 4 bilhões; negócio ainda precisa ser aprovado por outros sócios na CCR

Foto do author Cynthia Decloedt
Foto do author Altamiro Silva Junior
Por Cynthia Decloedt (Broadcast) e Altamiro Silva Junior (Broadcast)
Atualização:

Quatro meses após a gestora de investimentos IG4 ter sua proposta recusada, Itaúsa e Votorantim formalizaram um acordo de exclusividade com a Andrade Gutierrez para a aquisição de sua participação na CCR, disseram fontes a par do assunto. A fatia de 14,86% da Andrade na CCR teria sido avaliada em mais de R$ 4 bilhões.

O negócio ainda terá de ser chancelado pela Mover (ex-Camargo Corrêa) e a construtora e empresa de participações Soares Penido, que são acionistas do bloco e terão 60 dias para exercer o direito de preferência na compra das ações da CCR. 

Itaúsa e Votorantim formalizaram acordo de exclusividade com a Andrade Gutierrez para aquisição de sua participação na CCR. Foto: Gabriel Araújo/Reuters

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Depois da saída da IG4 do páreo, por conta da não concordância de alterações no acordo de acionistas da CCR, a venda da fatia passou a ser liderada pelo BTG Pactual, atuando pela Andrade Gutierrez.

Neste novo processo, a IG4 também apresentou proposta, por meio de um veículo de investimento no Peru. A venda permitirá a Andrade quitar dívida com bancos e a gestora Quadra, que tinham essas ações como garantia.

A Itaúsa está com dinheiro em caixa, após obter R$ 3 bilhões com a venda ações da XP, em duas operações, uma em dezembro e outra anunciada nesta terça-feira. E ainda anunciou que pode vender mais R$ 3,6 bilhões este ano. 

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