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XP aposta em conta digital sem taxas para pagamentos, Pix e saques

Com a conta voltada a gastos diários, a XP segue os passos de concorrentes, como o BTG Pactual e o Nubank, que oferecem tanto contas de investimento quanto contas correntes

Por Lucas Agrela
Atualização:

A XP Investimentos aposta agora em uma conta digital sem taxas para pagamentos, transferências via Pix e TED, saques e cartão de débito. Conhecida por sua plataforma digital para investimentos financeiros, a empresa anunciou nesta segunda-feira, 20, que almeja conquistar os clientes que têm contas em bancos de varejo tradicionais. 

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"Sabemos que os clientes ainda carecem de um melhor atendimento e de melhores produtos por parte dos bancos. Seguiremos tendo uma relação transparente, sem taxas abusivas”, diz Thiago Maffra, presidente da companhia. O grupo XP tem 3,5 milhões de clientes, segundo o balanço do primeiro trimestre. Novos serviços bancários, como o financiamento imobiliário, serão oferecidos pela XP com o desenvolvimento da sua conta digital ao longo do tempo.

Nesta nova etapa de ampliação dessa frente de negócios, a meta é aumentar o número de usuários com a liberação do cartão de débito, inicialmente, para os clientes que hoje já têm o cartão de crédito da XP. O plano é que o cartão de débito esteja nas mãos de todos os clientes até outubro deste ano, em uma distribuição gradual. De outubro em diante, todos os clientes da empresa terão acesso ao cartão de débito. A conta digital da empresa já têm 300 mil clientes.

A XP ampliou sua conta digital para conquistar clientes de bancos tradicionais Foto: Aline Bronzati/Estadão

Com a conta voltada a gastos diários, a XP segue os passos de concorrentes, como o BTG Pactual e o Nubank, que oferecem tanto contas de investimento quanto contas correntes para pagamentos de contas e realização de transferências.

Mercado

A expansão da conta digital da XP acontece em um momento em que os investidores buscam mais ativos de renda fixa, reduzindo ou retirando investimentos da renda variável, devido ao aumento da taxa de juros e da inflação, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. A fuga do capital do investidor internacional tem reduzido o apetite do investidor brasileiro, o que levou a cortes em empresas que vendem relatórios sobre a bolsa de valores, como a Empiricus

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