26 de janeiro de 2017 | 15h22
O primeiro a introduzir o conceito no mercado foi o Google com o seu projeto Ara, em 2013. O usuário compraria um smartphone básico, com configurações padrão e, cada vez que quisesse melhorar uma dessas configurações, ele compraria a peça específica e a acoplaria ao dispositivo base. Por exemplo, para tirar fotos melhores, o usuário compraria o módulo de uma câmera melhor para encaixá-lo no smartphone, melhorando as configurações do aparelho. Mas o projeto não deu certo e foi cancelado em setembro do ano passado. Nenhuma justificativa para o cancelamento foi dada pela empresa.
As outras empresas não se intimidaram com a capitulação do concorrente e, em 2016, a Motorola lançou Moto Z Force, o smartphone modular que mais fez sucesso no mercado até agora. O modelo permite adicionar ao celular básico um alto-falante, uma bateria extra e até mesmo um projetor. O preço ainda é bem salgado para os consumidores, chegando a US$ 720, o mesmo valor de um iPhone 7. Além da sua adaptabilidade, uma das vantagens do modelo, é que ele é um dos smartphones mais finos que já lançados no mercado. A LG também colocou no mercado seu dispositivo modular, o G5. As partes extras desses modelos podem custar entre US$ 7 e US$ 15.
Ainda não há como saber se modelo de smartphone vai cair no gosto do consumidor e se tornar objeto de desejo. "A ideia de se adaptar um celular é atrativa, mas ainda é mais prático e barato comprar um celular que já vem pronto", diz Arie Halpern.
Website: http://www.ariehalpern.com.br
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