25 de janeiro de 2017 | 14h50
Transpondo a teoria para a prática, Miguel iniciou o projeto que já atendeu a mais de mil pessoas entre adultos e crianças, promovendo o desenvolvimento dos seus aspectos perceptivo-motor, psicossocial e sociocultural, visando contribuir com o seu processo de inclusão social.
Trata-se de um dia de atividades onde, em primeiro lugar, o barco é apresentado aos participantes que podem senti-lo pelo tato, ou caminhando pelo deck, de acordo com a preferência de cada um. Nada é imposto.
Em seguida, os participantes são instruídos sobre o trajeto, duração e outros detalhes da navegação. Uma vez, no mar, velejam ? sem motor ? e todos tomam parte na atividade puxando e soltando as velas, dando assim o rumo da embarcação.
Veja uma das etapas da Projeto clicando em https://goo.gl/GfHBCH
" A navegação é um momento mágico", conta Olio, "onde eles fazem tudo, como caçar (puxar) ou soltar as velas e dar a direção no veleiro. Depois de algumas manobras, voltamos a marina e buscamos saber se gostaram e se divertiram. Uma vez em terra, aguardam os outros amigos, conversam, brincam uns com os outros, participam de oficinas. Enfim, lazer que aprimora a autoestima e a capacidade cognitiva".
Os participantes são encaminhados por entidades e instituições que fazem o acompanhamento em terra e monitoram as atividades pré e pós-velejamento.
"A Jani-King Brasil que privilegia projetos de inclusão social através do esporte como o Obra Social Zico 10, está engajada no Projeto Sailing Sense por todo o ano de 2017 e espera que seu exemplo inspire outros apoiadores para que mais portadores de deficiências sejam atendidos", diz Christian Rojas, diretor da empresa.
Para saber mais sobre o projeto Sailing Sense http://www.sailingsense.com.br/
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