19 de janeiro de 2017 | 11h42
O MND é capaz de realizar travessias e assentamento de tubulações sob ruas, avenidas, calçadas, rodovias, ferrovias, rios, lagos, brejos ou construções, sem a necessidade de se abrir valas e é essa facilidade de realizar grandes obras sem transtornos ao cotidiano urbano, que tem estimulado o interesse do setor público, concessionárias e empresas de telecomunicação. Os resultados deste método não são só mais "limpos", mas também representam custos menores visto que não serão necessários os esforços de abertura de valas, que em algumas ocasiões podem simbolizar 70% do valor total do projeto.
Segundo Douglas Remondini, proprietário da DRC Perfuração Direcional , a perfuração não destrutiva traz uma série de vantagens associadas ao fato de provocar menor impacto ambiental, ter menor tempo de execução e reduzir índice de acidentes em relação ao método de perfuração comum. "Com a Perfuração Método não Destrutivo é possível executar obras em todos os tipos de solo, mesmo em rocha, e transpor obstáculos naturais como rios, lagos, montanhas, sem interferência ambiental severa", afirma.
Há diversos anos, os Métodos Não Destrutivos são utilizados no Brasil em obras como as do metrô, e atualmente o seu uso foi ampliado para atividades de perfuração para água potável, gás natural, produtos petroquímicos, produtos de refinaria, água pluvial, esgoto, fibra óptica e cabos de energia elétrica. Uma ação decisiva na ampliação deste método foi a regularização de leis em algumas capitais brasileiras que selecionam o MND como tecnologia preferencial para a realização de obras subterrâneas.
Website: http://www.drcnet.com.br/
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