27 de janeiro de 2017 | 17h16
A avaliação médica de atletas de alta performance e também outras pessoas que querem fazer alguma atividade esportiva devem ser realizadas por profissionais com experiência no tema, aponta o cardiologista. "Em determinados casos, deve-se solicitar exames específicos, para elucidar dúvidas. Muitos argumentam que a morte súbita em atletas é um evento raro e que, portanto, não se justificaria o custo de manter programas específicos para essa finalidade. No entanto, é muito pertinente a seguinte pergunta: quanto vale uma vida? É importante destacar que a pessoa que fará exercícios intensos, como maratona, triátlon, crossfit e spinning devem passar por uma avaliação mais detalhada, conforme as diretrizes da Cardiologia do Esporte".
De acordo com a nutricionista e diretora do Departamento de Nutrição da SOCESP, Marcia Gowdak, a prática de atividades físicas auxilia na prevenção de doenças. Entretanto, não é suficiente. A alimentação também é primordial. Ela ressalta que, quando se pratica exercícios, o corpo necessita de mais oxigênio e nutrientes do que quando em repouso e, por isso, o coração precisa bombear mais sangue, num ritmo maior do que necessário quando estamos parados. Assim, alimentar-se bem é primordial.
"Há pessoas que praticam exercícios pelo bem-estar; outras, por recomendação médica; e muitas, pela vaidade de ter um corpo em forma. E há uma minoria, formada por atletas, que se dedica a competir. Como se vê, existem muitos perfis diferentes dentre os adeptos dos esportes. Mas, para todos, vale a mesma recomendação: é fundamental seguir uma dieta adequada à intensidade do seu treino", alerta a nutricionista.
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