
22 de fevereiro de 2017 | 14h46
Os dados foram extraídos da base da empresa, que conta com mais de 10 mil usuários e movimentou cerca de R$ 10 milhões em cotações nos últimos 10 meses. "Percebemos que o brasileiro costuma comprar de última hora. O câmbio online conquista adeptos pela praticidade e facilidade de comparar valores. Estimamos que nossos clientes já conseguiram economizar aproximadamente R$ 400 mil", explica Kenzo Tominaga, fundador da Bidollar.
Outro detalhe revelado pela pesquisa é que quem utiliza a ferramenta virtual é um viajante assíduo, adquirindo moeda três vezes no ano. "Pela nossa experiência, o campeão de vendas ainda é o dólar, seguido do euro e, depois, da libra. A maioria prefere comprar papel-moeda para arcar com IOF reduzido", comenta o CXO.
De olho na melhor usabilidade dos clientes, a Bidollar utiliza inteligência artificial para facilitar a transação online. Por exemplo, o turista pode pesquisar e comprar via chat do Facebook ou Telegram. Só é preciso enviar uma mensagem e o chatbot responde instantaneamente com a melhor cotação e os próximos passos.
O marketplace ainda é integrado ao Google Maps, que localiza as casas de câmbio mais próximas a partir do CEP fornecido, e, mais recentemente, a um aplicativo de transporte para retirada da remessa. O site não cobra taxa de balcão e gera uma economia de, em média, 20% sobre o valor final da compra.
Sobre a Bidollar
Plataforma gratuita para cotação e compra de moedas pela internet, lançada em março de 2016. Além de intermediar a compra, o sistema é responsável pela autenticação do pagamento e a intermediação do recebimento. Também é possível fazer compras pelo chat do Facebook ou pelo app Telegram, com ajuda de um sistema de inteligência artificial. Em novembro, lançou plataforma para agências de turismo.
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