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No Rio, minibairro renova a Pavuna

Em terreno de 70 mil m², Cury entrega condomínio-clube de 64 torres, com 1.280 apartamentos, e ganha troféu de habitação econômica

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Por Redação
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Clube de 3 mil m² com churrasqueira, piscinas adulto e infantil, playground e quadra poliesportiva, a 400 m do metrô Foto: Ana Rodrigues

Empreendimento com 64 torres e 1.280 apartamentos, no Rio de Janeiro, deu o prêmio de Habitação Econômica para a Cury Construtora. É o Estação Zona Norte, um condomínio-clube construído em terreno de 70 mil m², no bairro Pavuna. Em seu voto, a comissão julgadora do Master Imobiliário elogia o “minibairro planejado que colaborou para a requalificação da região”, na periferia da cidade do Rio de Janeiro. A Cury construiu seis condomínios – Paris, Londres, Roma, Lisboa, Madri e Berlim – para baixa renda. Em média, o preço de lançamento foi de R$ 190 mil, segundo a construtora. A infraestrutura de lazer inclui um clube de 3 mil m², que oferece academia, churrasqueira, piscinas adulto e infantil, playground, quadra poliesportiva, salão de festas e solarium.  “Construímos ruas e, na entrada, há uma área de comércio com 17 lojas”, afirma o diretor de negócios da Cury, Leonardo Mesquita. Além do clube com acesso exclusivo para moradores, ele destaca o destino de uma área doada pelo município para construção de escola. “Há área comercial, educação e lazer no condomínio.” Mas o grande apelo é a mobilidade, diz Mesquita, apontando a distância de 400 metros da estação de metrô Pavuna, na zona norte do Rio. “Pavuna é o último bairro da cidade, na divisa com a Baixada Fluminense, que tem quase 3 milhões de habitantes”, diz. “A maioria trabalha no Rio e vai até a estação para pegar a condução.” Os prédios atraíram gente das cidades da Baixada Fluminense, como São João do Meriti e Belfort Roxo, exemplifica Mesquita. “As pessoas vieram morar ali por causa do metrô”, diz.  O desenvolvimento do projeto levou em consideração o fato de Pavuna ser um dos bairros que mais crescem em população no Rio. Segundo a Cury, a facilidade de acesso ao crédito, na época, e o programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) reforçaram a demanda por qualidade de vida a preço acessível.  Quatro condomínios foram lançados no segundo semestre de 2011 e entregues, gradativamente, até agosto de 2014. Os dois últimos foram Madri e Berlim, lançados em 2013 e 2014, respectivamente. O tíquete final mais barato, para dois dormitórios, foi de R$ 145 mil no condomínio Berlim, chegando até a R$ 198 mil no Madri. No Lisboa, único condomínio com três dormitórios – com o total de 120 unidades –, o preço chegou a R$ 223 mil. São 20 apartamentos em cada torre. Tudo pronto pra morar. “Berlim foi o último a ser entregue”, diz Mesquita. “Terminamos neste mês.” Existem apartamentos disponíveis para venda no Berlim e Madri. Mesquita calcula que restam 50 unidades para vender. Em 2016, a Cury registrou valor global de vendas (VGV) de R$ 652 milhões. Foram negociadas 3.131 unidades. Os lançamentos somaram R$ 627 milhões, todos enquadrados no MCMV. Neste ano, o objetivo é repetir o VGV, afirma o diretor Leonardo Mesquita.  A Cury tem um estoque girando na casa de R$ 300 milhões. Quanto aos distratos, a construtora mudou o modelo de vendas a partir de janeiro deste ano. “Trabalhamos com o modelo chamado venda definitiva”, diz. “O cliente só assina contrato já com financiamento da Caixa aprovado.” Em abril, o sistema foi adotado para todos os produtos da Cury.

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