"Colega de escritório é como família: a gente não escolhe. Então, o jeito é conviver da melhor maneira possível". Esta é uma das dicas que fazem parte do livro Descomplique! Um guia de convivência e elegância, recém-lançado pela jornalista e consultora de imagem Vanessa Barone (Ao final do texto, confira a íntegra da entrevista em vídeo).
Nesta espécie de manual de boas práticas, a autora destaca algumas das principais gafes no ambiente de trabalho: do comportamento ao figurino. Chefe chamar a atenção de um funcionário em público ou falar mal de um subordinado a outro estão entre as situações a serem evitadas a todo custo.
"Não é porque é chefe que pode humilhar as pessoas. A bronca ou o puxão de orelha devem ser feitos de maneira educada em um ambiente particular, em que o chefe possa explicar qual foi a atitude da qual não gostou", destaca Vanessa em entrevista ao Economia & Negócios.
Segundo a consultora, criticar um colega para outra pessoa da equipe ou ficar de cochicho nos corredores também são atitudes inadequadas ao ambiente corporativo. "Ter problema com alguém é normal, mas isso tem que ser falado diretamente e de maneira educada", ressalta.
Sobre o figurino, Vanessa aconselha que, em vez do gosto pessoal, prevaleça o código de vestir da profissão. Ela destaca que é possível estar ao mesmo tempo informal e bem arrumado, mas que existem alguns deslizes "imperdoáveis". Chinelo, sandálias rasteirinhas e jeans rasgados são alguns dos itens que entram nesta lista.
Roupas muito sensuais e decotes também depõem contra a pessoa, uma vez que não transmitem profissionalismo. "No trabalho, além da imagem pessoal, você passa uma imagem corporativa, por isso é imprescindível que a roupa esteja adequada ao discurso da empresa", afirma.
Abaixo, confira a íntegra da entrevista, dividida em duas partes, na qual a jornalista fala ainda sobre a superexposição nas mídias sociais e como manter a elegância quando se empresta ou pega dinheiro emprestado.
Roupa de trabalho é ferramenta corporativa, alerta Vanessa Barone (1)
Colega de trabalho é como família, a gente não escolhe, destaca Vanessa Barone (2)