
04 de fevereiro de 2021 | 11h00
Após dominar o universo estudantil nas aulas online e o mercado de trabalho no home office por meio da plataforma Teams, a Microsoft lança um braço corporativo para integrar áreas e ajudar os profissionais a organizarem sua carreira e sua rotina, além de navegar num só lugar, com menos telas e menos aplicativos abertos.
Com lançamento global nesta quinta-feira, 4, a plataforma Microsoft Viva será hospedada dentro do Teams e vai combinar quatro áreas-chave para a experiência do funcionário e o desenvolvimento da carreira: engajamento, bem-estar, aprendizado e troca de conhecimento.
Para acessar a Viva, a empresa deve ter acesso ao Teams, que não é gratuito. Em abril do ano passado, no começo do isolamento social por conta do coronavírus, o Teams registrou mais de 200 milhões de pessoas em reuniões em um único dia no mundo inteiro. Até o fim do ano, a média era de 115 milhões de usuários por dia na plataforma.
Dentro da Viva, empresas podem oferecer ferramentas para desenvolvimento profissional, desenvolvimento de cultura corporativa e aprendizado contínuo (lifelong learning), de olho em suprir as necessidades diárias de um profissional em sua jornada de trabalho. Na área de bem-estar, por exemplo, a plataforma pode avisar sobre o risco de o profissional sofrer burnout (esgotamento pelo trabalho) de acordo com dados que ele mesmo vai incluir no sistema.
Os quatro ambientes da plataforma são:
De acordo com o anúncio da Microsoft, num mercado fragmentado em que muitas plataformas são usadas para o trabalho, a integração dos sistemas e dos afazeres ajuda a organizar a rotina longe do escritório. Além disso, ajuda também a reduzir o tempo de tela e o chamado zoom fatigue (cansaço de tela).
“Funcionários estão trabalhando longas horas, sentindo-se frequentemente desconectados de seus colegas. Algumas vezes eu também não sei se estou trabalhando de casa ou dormindo no trabalho”, diz o CEO global da Microsoft, Satya Nadella, em vídeo de divulgação do lançamento.
“Sabemos que o bem-estar do funcionário pode ser um indicador da saúde geral da organização. As empresas podem responder a isso dando às pessoas ferramentas para reconstruir o capital social focados em estarem saudáveis”, completa o executivo.
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