07 de março de 2015 | 06h13
Somente uma mudança na cultura da sociedade e das organizações pode tornar o mercado de trabalho mais igualitário para homens e mulheres. É o que defendem diretoras e gerentes de empresas consultadas pelo Estado.
Profissionais de destaque em diversas áreas, elas apontam os caminhos para as companhias estimularem o desenvolvimento de suas colaboradoras e, assim, obterem ganhos com seu crescimento profissional.
Jornadas de trabalho flexíveis, incentivo ao home-office e políticas salariais baseadas no mérito são os pontos mais defendidos no debate, que reuniu 38 profissionais de 35 organizações. Mudanças mais profundas, como o combate à discriminação nas tarefas do lar e da vida escolar, também são a saída apontada para o equilíbrio no mercado de trabalho.
Outro ponto que pode render bons frutos, tanto para as profissionais quanto para as empresas, é a questão do relacionamento: “Mulheres fazem networking de maneira diferente da dos homens. As empresas que não enxergarem isso vão perder talentos”, explica Marta Viegas, membro do conselho de administração do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC). Em matéria de resultados, as organizações só têm a ganhar com a implementação dessas medidas.
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