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Para presidente da Câmara, governo 'não tinha outra saída, senão revisar a meta fiscal'

Rodrigo Maia (DEM-RJ) considerou correta a avaliação do governo de que a queda da inflação afetou arrecadação da União

Por Igor Gadelha , Isadora Peron e Renan Truffi
Atualização:

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta terça-feira, 15, que, na atual situação do Brasil, o governo não tinha outra saída, senão revisar a meta fiscal para aumentar a previsão de déficit nas contas públicas deste ano de até R$ 139 bilhões para até R$ 159 bilhões.

Maia afirmou que é contra mudanças na meta fiscal, mas reconheceu que, diante da frustração da arrecadação do governo, não havia outra saída. Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agencia Brasil

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Maia afirmou que é contra mudanças na meta fiscal, mas reconheceu que, diante da frustração da arrecadação do governo, não havia outra saída. "Na situação atual é difícil não tomar a decisão que tomou", afirmou Maia em entrevista durante inesperada visita ao comitê de imprensa da Câmara nesta noite.

O parlamentar fluminense considerou correta a avaliação do governo de que a queda da inflação afetou arrecadação da União. Mas desconversou ao ser questionado se o Congresso Nacional também tinha parcela de culpa nesse processo, ao modificar ou dificultar aprovação de medidas com as quais o governo contava para melhorar as contas públicas.

++ ADRIANA FERNANDES: A caótica definição da meta fiscal

"Não votamos Refis (programa de parcelamento tributário de empresas que possuem dívidas com a União) ainda. E a Previdência não votamos por conta da crise política", declarou, reclamando do atraso da equipe econômica no envio de uma proposta alternativa para o texto da MP do novo Refis.

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