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Temer afirma que ações de seu governo na economia estão 'colocando o Brasil no século 21'

Presidente participa nesta segunda-feira da Futurecom 2017, um congresso de telecomunicações e tecnologia da informação em São Paulo

Por Caio Rinaldi
Atualização:

Ao participar da abertura da Futurecom 2017, um congresso de telecomunicações e tecnologia da informação iniciado nesta segunda-feira, 2, em São Paulo, o presidente Michel Temer afirmou que o seu governo está "colocando o Brasil no século 21". Em seu discurso, Temer buscou enaltecer as ações implementadas pelo governo federal para reaquecer a economia do País após a mais dura recessão da história.

Com empresários e profissionais do setor de telecomunicações na plateia, a evolução tecnológica e seus efeitos sobre a vida das pessoas foram citados por Temer para contextualizar a agenda de reformas do governo. "Daqui a 30, 40, 50 anos, é muito provável que o homem viva até os 140 ou 150 anos", declarou Temer, apontando que o modelo de Previdência do País ainda é baseado numa realidade em que as pessoas viviam menos tempo. "Temos que fazer a reforma da Previdência, pois os gastos estão pautados por uma época em que se vivia até os 60 anos."

'Daqui a 30, 40, 50 anos, é muito provável que o homem viva até os 140 ou 150 anos', declarou Temer, logo antes de defender a necessidade de se realizar a reforma da Previdência. Foto: Alex Silva/Estadão

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O emprego da tecnologia para garantir avanços sociais foi outro ponto abordado pelo presidente. "Queremos uma número cada vez maior de pessoas conectadas. A tecnologia deve estar a serviço da cidadania e é instrumento de participação nos debates públicos e na política", disse Temer. 

Os investimentos do País para universalizar o acesso à internet foram celebrados pelo presidente. "Com o satélite geoestacionário em funcionamento, as pessoas na Amazônia terão acesso à banda larga", declarou Temer, parabenizando o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, pelo trabalho.

Temer voltou a frisar que a responsabilidade fiscal é um dos alicerces de sua gestão e declarou que "medidas populistas no passado" geraram déficits "extraordinários". "Diziam que o teto de gastos era algo complicado, mas não é: significa que ninguém pode gastar mais do que ganha", afirmou.

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As reformas do Ensino Médio e trabalhista também foram mencionadas pelo mandatário. "Houve muito diálogo, não houve grandes divergências pois conversamos com as centrais sindicais, associações e entidades. O presidente afirmou que o diálogo é "um dos suportes" de seu governo. "Estabelecemos um diálogo que não existia e fizemos aprovar a modernização trabalhista."

A simplificação do sistema tributário brasileiro é o próximo ponto que deve ser trabalhado pelo governo, afirmou o presidente. "Nós temos uma espécie de cipoal tributário no nosso País. Ouço muitos empresários reclamando que mantêm 30 pessoas trabalhando apenas para cumprir as obrigações tributárias das empresas. Temos que simplificar isso e essa deve ser a quinta reforma de meu governo", comentou.

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O presidente avaliou como positivo o legado de sua gestão até o momento. "Recebemos o governo com quase 10% de inflação e hoje estamos a 2,5%. Isso é positivo para quem vai ao mercado e não paga mais caro a cada mês. Também tomamos medidas que mobilizaram a economia, como a liberação das contas inativas do FGTS", lembrou Temer.

O objetivo, agora, é promover a recuperação do emprego, afirmou o mandatário. "Um dos dramas centrais do nosso País é o desemprego, mas dados já mostram que o emprego voltou a crescer. Como disse o ministro Meirelles, estamos num ritmo de ascensão muito grande." No encerramento do seu discurso, o presidente declarou que as instituições no Brasil têm funcionado com "toda a regularidade e toda a liberdade".

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