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Petrobrás adia vigência de acordo com empregados, mas entrega proposta até dia 10

Na primeira proposta apresentada em meados de setembro, a Petrobrás propôs, entre outras questões, ajuste salarial de 1,73%, abaixo da inflação oficial pelo IPCA

Por Denise Luna (Broadcast)
Atualização:

RIO - A Petrobrás prorrogou a vigência do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2015-2017 com seus empregados para o dia 30 deste mês, após reunião realizada na última sexta-feira, 3, com representantes dos Sindipetros Rio de Janeiro, Litoral Paulista, São José dos Campos, Pará/Amazonas/Maranhão/Amapá e Alagoas/Sergipe e com a Federação Única dos Petroleiros - FUP. Com isso, os sindicalistas terão mais prazo para realizar reuniões para aprovar ou rejeitar a proposta da estatal, informou a companhia em nota.

Na primeira proposta apresentada em meados de setembro, a Petrobrás propôs ajuste salarial de 1,73%, abaixo da inflação oficial Foto: Fabio Motta/Estadão - 11/4/2014

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Segundo a Petrobrás, o adiamento foi necessário porque o acordo tinha vencimento previsto para o próximo dia 10. A empresa manteve, no entanto, o prazo desta semana para apresentar uma nova proposta à categoria, disse a estatal.

"A companhia reiterou que apresentará sua proposta final até o dia 10 de novembro, considerando o que vem sendo conversado com as entidades sindicais. O intuito das conversas foi conciliar, na medida do possível, os pleitos dos sindicatos e a atual situação da companhia, de forma a garantir um Acordo Coletivo sustentável", disse a Petrobras ao Broadcast/Estadão em nota.

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Os sindicalistas acusavam a Petrobrás de ter adiado a reunião sobre o ACT de setembro (mês de dissídio da categoria) para 10 de novembro por ser véspera da votação no Congresso da Reforma Trabalhista. Segundo a FUP, a intenção da Petrobrás seria pressionar os empregados para que o ACT fosse assinado antes da possível aprovação da reforma no dia 11, que vai mudar regras da relação de trabalho no País. Os petroleiros temem perder direitos conquistados em outras campanhas salariais.

Na primeira proposta apresentada em meados de setembro, a Petrobrás propôs, entre outras questões, ajuste salarial de 1,73% (abaixo da inflação oficial pelo IPCA) e corte de pagamento de horas extras para 50% do valor da hora trabalhada. 

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