O Magazine Luiza vai propor um desdobramento de ações, o chamado split, da totalidade dos atuais 21,6 milhão de papéis ordinários (ON, com direito a voto) em circulação.
A proporção será de uma ação para cada oito, sem modificação do capital social, que é de R$ 626,9 milhões.
Se aceito em assembleia, o capital passará a ser dividido em 172,9 milhões de ações ON, preservando direitos e vantagens. Assim, quem hoje detém ações da varejista terá sua posição multiplicada por oito após o processo.
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A proposta do conselho de administração, em reunião realizada nesta terça-feira, 15, visa aumentar a liquidez das ações e conferir melhor patamar para a cotação das ações "a fim de torná-la mais acessível aos investidores."
Nesta terça, 15, as ações da varejista voltaram a bater máxima histórica, ao chegar em R$ 464,37, e fecharam o pregão a R$ 454,26, alta de quase 330% neste ano. A data da AGE ainda não foi divulgada.
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Mesmo em um cenário particularmente difícil para o varejo, com consumidores comprando menos por conta da queda da renda do trabalhador, a empresa conseguiu dar uma guinada em seus negócios com a ascensão de Frederico Trajano à presidência da rede.
Um de seus principais êxitos é o investimento em e-commerce no modelo market place, em que lojas parceiras pagam taxas para anunciar produtos nas plataformas online da varejista. O modelo é semelhante ao da Amazon.
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Antes de Trajano assumir a presidência do Magazine Luiza, em janeiro de 2016, as ações encerraram o pregão de 14 de dezembro de 2015 valendo R$ 7,79, no menor patamar da história da companhia na Bolsa.
O ciclo de valorização só começou mesmo no início de 2016, com o novo presidente em atividade. No ano passado, as ações tiveram alta de 412,02%, saindo de R$ 17,65 para R$ 90,37.